terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Fim de ano no mundo Chapin - parte 01

Hola Muchis!!!

Feliz navidad y Feliz año!!! Muchas bendiciones para el 2011!

Uma coisa eu falo. Natal não é Natal em qualquer lugar. Este ano passei o Natal em Cuilapa Santa Rosa, um pueblo que fica a +- 1 hora da capital. Fomos convidados (eu e mais 3) a passar o feriado com a família de uma amiga daqui, Dulce, ou seja, cultura chapinesca na veia!!!

Susto nº 01: teríamos que ir até lá em chicken bus: 


Gracias a el buen Diosito, uma outra amiga, Leonela, que também tem família no mesmo pueblo, estava indo passar o Natal lá e nos ofereceu uma carona  \o/  yeiiiii!

Susto nº 02: chegando lá, ficamos algumas horas com sua família, até que a Dulce viesse nos encontrar (sua casa fica retirada, em uma fazenda de café). Quando ela chegou, percebi que não caberiam 6 pessoas em uma caminhonete, o que nos obrigou a ir na caçamba. Andamos 5min e paramos para a subida de mais 6 pessoas. Ou seje, éramos 8 em um caçamba aberta, andando em uma rodovia esburacada, em uma noite fria, a mais de 90km/h (descobri porque andar na caçamba é proibido no Brasil o_O). E no final ainda subimos uma ladeira de acesso a casa, de uns 500 mt. com uns 30º de inclinação e com curvas que fazem a estrada da Graciosa parecer pista de treinamento do Detran. Sério.

isso é café, escondido debaixo de todas essas árvores

Susto nº 03: após a comilança (basicamente Tamales e 53434325 tipos de Ponche) fomos a um Jaripeo.  "Jaripeo??? Mas o que é isso Nelsinho???", Jaripeo nada mais é que um rodeio com touros, Rodeo é com cavalos... Na Guatemala eles gostam de complicar as coisas. Foi divertido. Narração em espanhol, clowns fora de forma, touros saltando por cima das grades, brincadeiras na arena humilhando gordinhas e franguinhos. Depois disso, fomos a um baile promovido pela municipalidad, ou seje, bailão popular, com música popular guatemalteca (reggaeton, bachata, salsa, pasito duranguense, cumbia, punta,...).
disso pra baixo... beeeem mais baixo

O Natal na Guatemala foi a experiência mais, digamos... exótica que já tive com esse feriado. Mas foi muito bom ver o "espírito natalino" presente aqui. As ruas e estradas ficam mortas, hotéis vazios, pontos turísticos só com turistas estrangeiros. Depois de muitos anos pude chegar mais próximo do que realmente significa essa data. Afinal Natal é uma época pra se passar com a família, é uma data religiosa que eles respeitam muito aqui. E não é necessário encher uma cidade de luzes, papais noéis, neve falsa e caminhões da Coca-Cola pra falar que é Natal. 

Muito bonito também foi ver a festa que a família da Dulce organizou para as crianças do pueblo, proporcionando atividades e presentes, que provavelmente para muitas foi o único que ganharam de Natal.


Percebi que o post tá ficando muito grande, então vou dividi-lo em 2 partes. No post seguinte vou contar como foi minha primeira visita ao CARIBE, BABY!!!


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